quinta-feira, 13 de junho de 2013

NOTICIÁRIO RÁDIO GAZETA

BOLETIM DE NOTÍCIAS


Fique bem informado com as notícias locais, do Brasil e do mundo em um boletim informativo da Rádio Gazeta


NOTICIÁRIO 1
          
            Veja o que rolou nessa segunda-feira na nossa Rádio Gazeta UFRN.


MATÉRIA

            Para o início deste ano letivo na UFRN, a frota do circular foi ampliada. Esse aumento de veículos ocorreu devido a uma denúncia do Diretório Central dos Estudantes - DCE da UFRN ao Ministério Público. Cinco ônibus transportavam os estudantes, mas com essa nova medida, sete ônibus, dois deles acessíveis, passam a atender a comunidade acadêmica. Mais detalhes com a reportagem de Cristina Almeida




FLASH





MATÉRIA

            As incubadoras de empresas são cada vez mais comuns atualmente. Na UFRN, a iniciativa foi regulamenta em 2008 e está em expansão. Acompanhe na reportagem de Jonathas Figueiredo.



BOLETIM DE NOTÍCIAS

            Agora mais um boletim informativo da Rádio Gazeta UFRN.




BOLETIM DE NOTÍCIAS

Saiba as notícias locais, do Brasil e do mundo no boletim informativo da Rádio Gazeta UFRN.



Noticiário 2

MATÉRIA

            Quem estuda à noite na Universidade Federal do Rio Grande do Norte está sofrendo para resolver pendências acadêmicas, ou até mesmo lanchar nas cantinas dos setores. Esses serviços fecham em horário reduzido, não atendendo os alunos do período noturno que precisa utilizá-los. A nossa repórter Carolina Souza foi saber um pouco mais do assunto.




MATÉRIA

            Além disso, quem mora perto do Campus da UFRN e os próprios estudantes precisam utilizar bancos, Correios que estão abrigados no Centro de Convivência da instituição. Porém, são impedidos pelo horário de fechamento desses locais. O que devia facilitar, acaba atrapalhando. Vamos saber mais desse problema na reportagem de Virgínia França.





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BOLETIM DE NOTÍCIAS

            No ar, mais um boletim informativo da Rádio Gazeta UFRN





           As principais notícias locais, do Brasil e do mundo no boletim informativo da Rádio Gazeta UFRN.




Noticiário 3

            Além das notícias de Natal, do Brasil e do Mundo, hoje entrevistamos o escritor, José de Castro.


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MATÉRIA

O projeto Metrópole Digital da UFRN tem viabilizado o acesso à internet em escolas e centros comunitários. Conheça esta ação social inovadora e saiba como participar.





ENTREVISTA

A equipe de jornalismo da Rádio Gazeta esteve nos estúdios do Laboratório de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para entrevista coletiva com o poeta e escritor José de Castro. Acompanha a entrevista na integra.




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BOLETIM INFORMATIVO

            E agora, boletim informativo



Noticiário 4

MATÉRIA

            Uma catadora de sonhos, é assim que Rosicleide Manço é vista pelos parentes e amigos que viram a catadora de materiais recicláveis retirar do lixo os livros que seriam seus instrumentos de estudo e a levaria a uma graduação em pedagogia. Vamos saber mais na reportagem de Heverthon Rocha.




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ENCERRAMENTO

Aqui, encerramos a nossa programação. Um bom final de dia para todos.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fim de campanha

Os candidatos ao cargo de presidente do Brasil não estão apresentando propostas de boa qualidade. Tanto Serra quanto Dilma estão fazendo uma campanha de agressões e baixarias.

No centro o eleitor que já não sabe mais em quem votar. Quem fez certo foi Marina Silva, ficando longe desta pouca vergonha.

Artigo - Fim de governo é fogo

PAULO CORREIA *

Com o fim da administração do PSB no Governo do RN, as notícias que todos os dias pipocam na mídia são focadas nos atrasos de pagamento aos fornecedores e funcionários do Estado. Dos produtores de leite, passando pelos restaurantes populares e creches geridas pelo Meios, tudo o que vemos é o triste apagar das luzes de uma máquina política derrotada.

Tenho conhecimento dos passos errados cometidos pela administração de Wilma de Faria e Iberê Ferreira na condução do Rio Grande do Norte ao longo desses anos, e acredito que muito do que está acontecendo agora são os fantasmas desse período. A derrota de Wilma e Iberê foi à prova concreta desses anos de muita soberba, desprezo com prefeitos, alguns até aliados, e falta de planejamentos com a verba pública. Um caldo que resultou nesse imbróglio de atrasos e perdas de futuros mandatos.

Agora somente resta ao governador Iberê Ferreira tentar honrar essas dívidas com os fornecedores, ou corremos o sério risco de ver naufragar bons projetos como o Programa do Leite, que desde 1995 distribui o produto nas escolas e creches estaduais, ou os Restaurantes populares, que fornece boa alimentação a preços módicos para os potiguares.

No meio desse fogo cruzado, a ex-governadora Wilma de Faria tenta passar a imagem que foi derrotada pelas forças dos poderosos, que a imprensa trabalhou contra a sua candidatura ao senado federal.

É torcer para que os pagamentos sejam efetuados e que em 2011 a nova governadora, Rosalba Ciarlini, encontre uma máquina com todas as suas peças no lugar.

Vamos aguardar.

* Paulo Correia é jornalista.
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Coca-Cola Brasil lança PlantBottle, primeira PET à base de material vegetal

Na quinta-feira (25), a Coca-Cola Brasil reuniu jornalistas no Rio de Janeiro para falar sobre a o lançamento da PlantBottle na América Latina. Trata-se de uma embalagem revolucionária, feita de PET no qual o etanol da cana-de-açúcar substitui parte do petróleo utilizado como insumo. Por ter origem parcialmente vegetal – 30% à base da planta -, a novidade reduzirá a dependência da empresa em relação aos recursos não-renováveis, além de diminuir em até 25% as emissões de CO².

O evento contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc; do presidente da Coca-Cola Brasil, Xiemar Zarazúa; do vice-presidente de Técnica e Logística da empresa, Rino Abbondi; do presidente da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Jank; e da gerente de Operações do Instituto Akatu, Heloisa Mello.

Sem mudança de propriedades químicas, cor, peso ou aparência em relação ao PET convencional, a PlantBottle é 100% reciclável e já entra na cadeia de reaproveitamento de materiais consolidada no País desde sua chegada ao mercado.

A nova garrafa chega ao mercado a partir desta quinta-feira (1), inicialmente nas embalagens de Coca-Cola de 500ml e 600 ml, no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre.

“Houve uma grande mobilização e investimentos para chegarmos à fórmula da PlantBottle e, com seu lançamento, confirmamos novamente nossa posição de vanguarda na inovação de embalagens. Ao substituir parte do petróleo usado na fabricação do PET por etanol de cana-de-açúcar, um recurso absolutamente renovável e abundante no País, a Coca-Cola Brasil inaugura uma nova era para as embalagens plásticas”, afirma Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Brasil.

Além dos benefícios ambientais – a expectativa é que, em 2010, a produção inicial das garrafas PlantBottle resulte na redução de uso de mais de cinco mil barris de petróleo -, o uso da nova garrafa também traz vantagens à economia do Brasil. Segundo Rino Abbondi, vice-presidente de Técnica e Logística da empresa, “a cana-de-açúcar é a fonte mais eficiente para a fabricação de etanol. Com este quadro, o Brasil se coloca como futuro exportador de bio-MEG (componente feito com cana de açúcar, usado na PlantBottle), fomentando assim a geração de empregos e alavancando o setor sucroenergético do País. O Brasil é um dos primeiros mercados a adotar a PlantBottle e acreditamos que, com isso, a Coca-Cola Brasil e seus fabricantes incentivam as demais indústrias a tomar medidas semelhantes. Vale destacar que 100% das embalagens de PlantBottle de todo o mundo usará etanol brasileiro”.

“Essa é mais uma importante iniciativa de sustentabilidade que a Coca-Cola Brasil abraça. O índice de uso de água é dos melhores do mundo na indústria de bebidas e reduzimos em até 26% o peso de nossas embalagens nos últimos anos. Na área da reciclagem, temos o programa ‘Reciclou, Ganhou’ desde 1996 e, com ele, colaboramos para que o Brasil seja um dos maiores recicladores de embalagens do mundo. Hoje, apoiamos mais de 130 cooperativas de catadores, que geram renda e resgatam a dignidade de milhares de pessoas”, completou Marco Simões, vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil.

Fonte: http://www.pack.com.br/blog/index.php/2010/03/29/coca-cola-brasil-lanca-plantbottle-primeira-pet-a-base-de-material-vegetal/
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SUA PREVIDÊNCIA - Outubro/2010

Prazo para pagar INSS

Segurados individuais, facultativos e empregados domésticos tem até o dia 15 do mês seguinte a data base para efetuar a contribuição previdenciária. Por exemplo: o segurado que deseja pagar a contribuição referente ao mês de 10/2010, o vencimento se dará no dia 15 de novembro de 2010 e assim por diante.

Alíquota

Quem recolhe sobre o salário mínimo (R$ 510,00), deverá contribuir com R$ 102,00, referente à alíquota de 20%. No caso dos empregados domésticos, 12% se refere à parcela do empregador e 8% à do trabalhador. Para os contribuintes que optaram pelo simplificado, a alíquota é de 11% sobre o salário mínimo, o que significa uma contribuição de R$ 56,10.

Domésticos

Para os trabalhadores domésticos que recebem mais que um salário mínimo, deve ser utilizada a tabela de incidência da alíquota. Os percentuais são de 8% para os que ganham até R$ 1.040,22; de 9% para quem ganha entre R$ 1.040,23 e R$ 1.773,70; e de 11% para os que ganham entre R$ 1.773,71 e R$ 3.346,40. A alíquota do empregador é sempre de 12% em todas as três faixas.

Direitos

A trabalhadora doméstica com carteira assinada ou contribuinte individual e facultativo tem direito à aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, aposentadoria por tempo de contribuição, auxílio-doença e salário-maternidade. Os dependentes podem receber o auxílio-reclusão e a pensão por morte.

G P S

A Guia da Previdência Social (GPS) que pode ser emitida pela internet, é o documento que deve ser preenchido para o recolhimento das contribuições sociais dos contribuintes da Previdência Social. Para emitir a GPS e efetivar o pagamento, basta entrar na página da Previdência Social, www.previdencia.gov.br, buscar o atalho Agência eletrônica: Segurado/Lista completa de serviços ao segurado e acessar, na mesma área, o atalho referente à GPS com código de barras.

Cálculo

Para calcular o valor da contribuição procure, dentro da área Agência Eletrônica Segurado ou Empregador, na lista completa de serviços ao segurado, as opções “Cálculo de contribuições e Emissão da Guia da Previdência Social (GPSP) para contribuintes individuais, facultativos, empregados domésticos e segurados especiais. Nela, é possível calcular a contribuição, com base no salário informado, e em seguida emitir a guia.

Códigos

Para cada tipo de contribuinte e de modalidade de pagamento, há um código diferenciado. No caso de empregados domésticos e com recolhimento mensal, é preciso anotar na GPS o código 1600. Para o recolhimento trimestral, o código é 1651. Na GPS do contribuinte individual, o código para recolhimento mensal é 1007; no trimestral, o código é 1104. Os contribuintes facultativos que pagam mensalmente devem indicar o código 1406; para pagamento trimestral, o código é 1457.

Auxílio-doença (I)


A empregada Doméstica, na maioria das vezes, não tem conhecimento de quando lhe será devido o auxílio-doença, no caso de necessidade. Ou seja, se a doméstica adoecer, fica a dúvida se agendará a perícia de imediato ou após o 15º dia. Esse é um problema que muitos domésticos e empregadores domésticos acumulam.

Auxílio-doença (II)

O auxílio-doença será devido à empregada doméstica a partir da inatividade. Ou seja, adoeceu, já pode telefonar para a Central do INSS 135 e agendar a perícia.

Auxílio-doença (III)

O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, incluindo a doméstica, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.


Rui Almeida
Fone: 3216.5317/9189.1779
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Artigo - Consumindo como se não houvesse amanhã

HEVERTHON ROCHA *


Quando falamos sobre consumo responsável, consciente ou sustentável, falamos de respeito ao meio ambiente. As pessoas não têm o hábito de consumir o que realmente precisam ou na quantidade que realmente necessitam. A população mundial acaba por adquirir muitas vezes artigos supérfluos que após alguns meses já não atendem mais as suas “necessidades” e inevitavelmente são descartados no meio ambiente, possivelmente em lixões ou aterros sanitários.

Este padrão de consumo irresponsável está afetando seriamente o meio ambiente. Os impactos oriundos da extração de recursos naturais para produção de papel, copos descartáveis, combustíveis e outros produtos está fazendo com que o planeta sofra desde a extração da matéria prima, devido aos desmatamentos, queimadas, modificação das paisagens para extração de minérios, passando pela emissão de gases poluentes pela indústria e também nos processos de distribuição destes bens de consumo, que além de emitir gases do efeito estufa (GEEs), também aumentam significativamente o desgaste das estradas e a quantidade de resíduos sólidos para descarte no meio ambiente.

Consegui com grande dificuldade implantar uma política de consumo consciente em minha residência, onde luzes, água, papel e outros produtos são utilizados de modo a não agredir o meio ambiente. Lembro sempre que devemos praticar os cinco erres (5rs) e buscar outros que evitem a degradação ambiental. Atualmente pratico e ensino os cinco erres em minhas atividades de educação ambiental.

Percebi por observação e conversas que as pessoas que têm o mínimo de preocupação com o meio ambiente, devem ter sempre em mente, ou pelo menos de vez em quando, estes 5rs. Devem colaborar para RECICLAR o que for possível. REUTILIZAR o que ainda lhe for útil. Precisam REDUZIR o consumo desnecessário. É fundamental REPENSAR seus hábitos diários e RECUSAR qualquer tipo de produto que possa ser agressivo e danoso ao meio ambiente.

No ambiente em que trabalho as pessoas não se empenhavam tanto em usar com sabedoria os recursos disponíveis. Copos plásticos são descartados sem a mínima preocupação com custos financeiros ou ambientais. Os papéis muitas vezes recebem rabiscos e logo são destinados às lixeiras. Resumindo, não existe nenhuma consciência ambiental nos funcionários, que fazem do desperdício uma prática cultural no ambiente de trabalho, tendo em vista que para eles “quem paga a conta é o governo”. Diga aos que pensam assim que estão amargamente enganados. Tanto os custos financeiros quanto os custos ambientais são pagos por todos nós.

Como forma de minimizar estes impactos, que parecem pequenos, mas que na verdade acontecem em diversas instituições públicas e privadas de Natal, e que somados trazem um grande prejuízo ao meio ambiente, é importante que desenvolvamos campanhas de consumo consciente nos ambientes de trabalho, tal como estamos iniciando a implantar na empresa da qual faço parte.

A campanha está em fase de implantação, mas já é possível calcular os resultados pretendidos. As pessoas não abusam dos recursos naturais por maldade. O que lhes falta é educação ambiental. Um trabalho que possa despertar em cada um os seus valores ambientais. Fazendo com que respeitem o meio ambiente, tendo conhecimento de que cada cinquenta quilos de papel equivale a uma árvore a menos na meio ambiente. Informações que têm grandes resultados, pois partem da necessidade de sensibilizar, para assim promover uma consciência ambiental.

Todos sabem da importância que os recursos naturais têm em suas vidas. Basta fazer à qualquer cidadão o seguinte questionamento: Qual a importância da água para você? Ou, você sabe por que as árvores são importantes? Que receberá imediatamente uma resposta aceitável tipo “para que eu possa viver” ou “para fazer sombra”. O que eles não sabem, ou sabem de forma insipiente, é que a falta destes recursos pode representar o fim das espécies, inclusive da espécie humana. Que eles são os responsáveis pela preservação do meio ambiente, juntamente com o Poder Público, conforme artigo 225 da Constituição Federal de 1988.

Quando cada cidadão do mundo entender que é dele o dever de preservar os recursos naturais para as futuras gerações, e que a preservação tem que começar no presente. Quando nós compreendermos que a maior herança que podemos deixar para nossos filhos e netos é o “meio ambiente ecologicamente equilibrado”, e não somente riquezas financeiras.

De nada servirão todos os bens que podemos ter no futuro, nem tão pouco poderão ser usadas num mundo em guerra. Num mundo onde a água e outros recursos naturais básicos figurarão no centro das disputas econômicas e existenciais.

Somente quando atingirmos um alto grau de sensibilidade e percepção ambiental é que teremos uma porta aberta para que o planeta Terra possa permitir que co-existamos com as demais espécies da fauna e da flora em perfeita harmonia, desfrutando de todos os serviços ambientais que o meio nos oferece.

*Heverthon Jeronimo da Rocha é graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental, especialista em Direito Ambiental, pós-graduando em Educação Ambiental (Senac-PB) e graduando em Comunicação Social (UFRN).

Artigo - PERDIDOS

PAULO CORREIA *

“Mas você me prometeu que pagaria um churrasco”. Essa frase eu ouvi faz uns três anos, em uma das edições do Carnatal. Ouvi quando estava saindo do corredor da folia, acompanhado de alguns amigos, e foi dita por uma garota que deveria ter no máximo nove anos. Estava suja, com os cabelos desgrenhados e usava uma camisa que cobria o seu corpo inteiro. Ela cobrava o churrasco de um homem de uns 35 anos, vestido com um abadá e que estava muito constrangido pela forma como a menina cobrava. Ele resmungava e dizia que não devia nada para ela, que ela fez porque quis. Esse momento nunca saiu da minha cabeça. Lembrei dele quando terminei a leitura de A Rainha do Cine Roma.

Escrita por Alejandro Reyes, um mexicano que desde 1995 vive em Salvador, a publicação conta a história de Betinho e Maria Aparecida, duas crianças que desde muito cedo sentiram na pele os absurdos da vida. Foram espancados pelos pais e padrastos, violentados sexualmente em suas casas, e tiveram que fugir desse mar de lama para tentarem não enlouquecer. Com a fuga, passam a viver nas ruas de Salvador.

Circulando entre o centro e a Cidade Baixa, vão encontrando tipos que toda cidade possui: os bêbados, as prostitutas, os travestis, os policiais espancadores, as doenças, e o pior de todos os males: a indiferença da população. Crescem nesse meio insalubre, aproveitando tudo o que a vida pode oferecer tanto para o lado negativo como para o positivo. A passagem dos anos é observada não pelo número de páginas viradas, mas pelo sofrimento que a metrópole lhes causa.

O livro, lançado no final de setembro, é um verdadeiro soco no estômago dos desavisados, mas um retrato fiel da juventude que mora nas ruas e que luta para manter a dignidade em meio a tanta sujeira e misérias da sociedade. Uma obra que merece a atenção de todos nós.

Uma obra que fala de tudo. De sexo, drogas, de AIDS, de amizades verdadeiras, de mesquinharias, de alegrias e tristezas. Que retrata uma Salvador onde os Capitães da areia se multiplicaram. Mas acima de tudo, que exibe a força do ser humano. Um livro que mostra que o amor e o carinho ainda conseguem viver.

Fica a dica de canto de página: A Rainha do Cine Roma

* Paulo Correia é jornalista

terça-feira, 9 de março de 2010

CMN aprova projeto que cria “Linha Turismo”

Os vereadores aprovaram na Sessão Ordinária desta terça-feira (9) um projeto de lei que cria a “Linha Turismo” na cidade do Natal. De autoria do vereador Adão Eridan (PR), a proposta pretende destacar ônibus para circular durante todo o dia pelos principais pontos turísticos da capital do Rio Grande do Norte.

“Esse projeto vai beneficiar as pessoas que querem conhecer as atrações turísticas de Natal. Tanto os estrangeiros ou de outros estados, como os moram aqui, mas não têm oportunidade, poderão circular pela linha a custo acessível”, comentou o vereador autor do projeto.

De acordo com Adão Eridan, para que a Linha Turismo seja criada, a Prefeitura Municipal do Natal deverá abrir processo de licitação para que as empresas de ônibus sejam escolhidas. “Além dos benefícios para os turistas, esse projeto também vai gerar emprego”, ressaltou.

Preocupada com a segurança pública, a vereadora Sargento Regina (PDT) apresentou uma emenda ao projeto. A parlamentar explicou que a ideai é colocar câmeras de segurança e destacar policiais para acompanhar as viagens. “Assim, vamos evitar a possibilidade de sequestro relâmpago ou de assaltos dentro dos ônibus”.

Ainda de acordo com Sargento Regina, sua emenda determina que o trajeto que será feito pela Linha Turismo deverá ser informado com antecedência para a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social para que ela desenvolva mecanismos de prevenção.

O Projeto de Lei de número 189/2009 do vereador Adão Eridan foi aprovado em segunda discussão na tarde desta terça-feira e agora segue para sanção por parte da Prefeitura Municipal do Natal.

Ainda na Sessão Ordinária desta tarde, os vereadores aprovaram dois projetos do vereador Maurício Gurgel (PHS). O primeiro institui o treinamento de prevenção contra Aids para professores e alunos das escolas municipais e cria um Programa Permanente de Divulgação sobre a Doença nos postos de saúde e atendimento médico.

Já o segundo institui a Política Municipal de Prevenção e Atendimento à Gravidez na Adolescência. Outro projeto aprovado nesta terça-feira foi do vereador Raniere Barbosa (PRB) que dispõe sobre a vedação de qualquer forma de discriminação aos portadores de obesidade mórbida no âmbito do município do Natal.


Assessoria de Comunicação da
Câmara Municipal do Natal - ASSECAM
Fotos: Epídio Júnior
Telefone: 3232.9426
Site:
www.cmnat.rn.gov.br

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Artigo de Paulo Correia: Um olhar sobre os nossos tempos

A Editora Record e o escritor Flávio Braga acabam de lançar no mercado o livro “O olhar cingido”, que nas suas 272 páginas relatam, na forma de romance, a vida tumultuada e em busca de sucessos de um apresentador e produtor de televisão. Um passeio pelo agitado mundo das celebridades instantâneas e da frenética luta por picos de audiência. Uma ficção que não fica devendo nada para os nossos tempos de Gugu, Faustão, BBB e outras belezas de nossa combalida telinha.

O olhar cingido é uma fotografia das últimas décadas de um Brasil que foi deixando o pensamento crítico e a boa cultura de lado. Um país que mergulhou de cabeça no universo das banalidades, e que consagra bobalhões e popozudas a todo o momento. Um Brasil que adora passar horas na frente da TV vendo casais discutindo a relação em cozinhas high tech e brincando de jogos sexuais em baixo de edredons. Uma nação que adora dá aquela espiadinha.

E nesse mundo próximo, um sujeito como o personagem principal da obra, o apresentador e produtor do fictício programa Rio Sampa show, Fredo Bastos, é ícone. Um homem que não mede esforços para elevar os seus números de audiência, que faz de tudo para atingir pontos para os seus programas. Um sujeito que promove encontros com a criminalidade ao mesmo tempo em que corteja os grandes nomes das emissoras. Uma cobra que sabe onde todas as portas se fecham e todas as janelas se abrem. O tipo de figura que ganhou força no Brasil dos últimos anos: o homem de mídia sempre disposto a atender os desejos do público e explorar sua ânsia natural por sexo e violência.

O jornalista Palmério Dória, autor do livro “Honoráveis bandidos”, que trata sobre o clã de José Sarney, explicou em uma entrevista para um jornal paulista sua idéia de que grande parcela de nossa sociedade está saindo do estagio da ignorância total para a de idiotas completos. E ele defende que uma das culpadas por essa situação é a grade de nossas emissoras de TV, com programas como os já citados no início do texto.

Fica a dica de leitura: O olhar cingido, de Flávio Braga. Um verdadeiro soco de realidade na cabeça do leitor.

Derretimento de geleiras deve provocar o desaparecimento de cidades

Por Danilo Di Giorgi

Vindas das mais variadas fontes, as notícias sobre o futuro da humanidade não são nada boas. Não há mais volta: mesmo que mudemos radicalmente nossa forma de relação com o planeta a partir de hoje, o prejuízo causado por nossas ações predatórias já atingiu um nível tamanho que o derretimento das geleiras deve provocar o desaparecimento de todas as cidades ao nível do mar no máximo até o final deste século. Essa triste previsão está num artigo publicado há pouco mais de um mês pelo cientista britânico James Lovelock, autor da famosa Teoria de Gaia (segundo a qual a Terra assemelha-se a um organismo vivo, com mecanismos para auto-regular suas funções).

Ainda segundo Lovelock, a elevação da temperatura em até 8ºC nas regiões temperadas e 5ºC nos trópicos vai provocar também, antes de 2100, impactos desastrosos no equilíbrio ecológico, como a extinção maciça de espécies vegetais e animais e o desaparecimento de vastas áreas selvagens como a Floresta Amazônica, decretando o fim da maior parte da vida na Terra, com a morte de milhões, talvez bilhões de pessoas. Na opinião do cientista, governos sérios e responsáveis deveriam começar a desenvolver cartilhas com orientações aos sobreviventes sobre como lidar com as difíceis condições de vida neste futuro sombrio.

A reação do mundo a um alerta como esse, vindo de um dos mais reconhecidos cientistas do nosso tempo, deveria ser de comoção popular. Deveríamos parar tudo e começar a centrar nossos esforços em formas de ao menos minimizar os tenebrosos efeitos anunciados. Mas nada disso aconteceu e tudo segue normalmente como se essa fosse apenas mais uma notícia trivial e corriqueira. Um jornal publica o artigo, outro dá uma nota curta e seca e assim vamos tocando nossas vidas normalmente.

Essa atitude seria compreensível se a visão de Lovelock fosse apenas uma no meio de outras conflitantes. Poderíamos confortavelmente acusá-lo de louco, exagerado, catastrófico. Mas não é o caso. Já não são levadas a sério as cada vez mais raras correntes científicas que colocam em dúvida o fato de que a Terra sofre um processo de aquecimento acelerado, dificilmente reversível.

Segundo o Instituto Goddard de Estudos Espaciais, da Nasa, 2005 foi o ano mais quente desde o início dos registros climáticos modernos, em 1890. E, pior, de acordo com o instituto, todos os cinco anos mais quentes durante este período ocorreram na última década, mostrando clara tendência de aquecimento global. Um representante do órgão declarou à imprensa que, usando medições indiretas que vão a um passado ainda mais remoto, o ano passado foi provavelmente o mais quente dos últimos milhares de anos. Mais uma notícia que lemos e viramos a página, sem dar muita atenção.

Mais: um aumento de 3ºC na temperatura média da Groelândia duplicou a quantidade de água que suas geleiras vêm derramando no Oceano Atlântico, segundo recentes pesquisas do Laboratório de Propulsão a Jato e do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Há registros de diminuição das geleiras no Himalaia, nos Andes, no Monte Kilimanjaro, e a única estação de esqui da Bolívia, Chacaltaya, fechou porque sua neve está acabando.

Acha pouco? A lista é longa, o espaço de um artigo é limitado. O diretor da Pesquisa Antártica do Reino Unido, Chris Rapley, disse, em janeiro passado, durante reunião da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência, que algumas partes da camada de gelo da Antártida começaram a derreter em um ritmo assustadoramente intenso e anormal. Rapley afirmou que, há apenas cinco anos, a Antártida era considerada como um gigante adormecido em termos de mudança climática. "O gigante despertou e é melhor que se preste atenção nele", disse o cientista. Ninguém parece muito preocupado. A humanidade finge não ver o que está acontecendo.

Enquanto isso, James Hansen, o principal especialista em mudança climática da Nasa, denuncia uma tentativa do governo dos EUA de silenciá-lo. A campanha começou depois de um discurso proferido em dezembro passado, quando Hansen pediu a rápida redução na emissão dos gases estufa, relacionados ao aquecimento global. Segundo ele, diretores da Nasa deram ordem aos responsáveis pelas relações públicas do órgão para revisar os textos de suas futuras conferências, suas publicações no sítio do instituto na Internet e para controlar os pedidos de entrevistas de jornalistas.

Há caminhos que podem ser trilhados se a humanidade realmente abrir os olhos para a questão. Uma série de ações voltadas ao fomento de fontes de energia renováveis, em um livro elaborado por 250 analistas internacionais, foi apresentada recentemente pelo diretor-executivo da Agência Internacional da Energia, Claude Mandil. Aparecem, entre elas, as energias produzidas pelo vento, o sol, as fontes geotérmicas e os oceanos. Ótimo, não? Não, se o raciocínio que só encontra sentido na produção otimizada e no lucro continuar reinando absoluto. Segundo o próprio Mandil, o grande problema de suas propostas é o custo econômico alto para trazê-las para a prática, o que, segundo diz, inviabiliza suas iniciativas e faz os governos se mostrarem reticentes a elas.

Por que é que a gente é assim? Por que fechamos os olhos para estes alertas, apesar de estar claro que é apenas uma questão de tempo para as conseqüências nefastas de essas previsões começarem a afetar brutalmente nossas vidas e, principalmente, as vidas de nossos filhos e netos? Acho que a nossa espécie, apesar da capacidade relativamente bem desenvolvida de prever o futuro, é menos competente na hora de mudar suas atitudes, mesmo quando colocada contra a parede. Enquanto não superarmos esta limitação, não haverá espaço para a esperança.


Fonte: Jornal dos Amigos .

Frio na Europa e EUA não desmente aquecimento global, dizem cientistas

O avanço do aquecimento global permanece incólume, disseram cientistas nesta quinta-feira (25), apesar das impressionantes imagens recentes da Europa e dos Estados Unidos paralisados pelo gelo.

O frio intenso no Hemisfério Norte - com previsão de se manter durante março em parte dos EUA - levou alguns a questionarem se o aquecimento global teria parado. Entender a tendência climática geral é crucial para as estimativas sobre consumo energético e produção agrícola, por exemplo.

"(O mundo) não está se aquecendo por igual em todo lugar, mas é realmente bastante desafiador encontrar lugares que não se aqueceram nos últimos 50 anos", disse o veterano climatologista australiano Neville Nichols numa entrevista coletiva online.

"Janeiro, segundo os satélites, foi o janeiro mais quente que já vimos", disse Nicholls, da Escola de Geografia e Ciência Ambiental da Universidade Monash, de Melbourne.

"O último novembro foi o novembro mais quente que já vimos, novembro-janeiro como um todo foi o novembro-janeiro mais quente que o mundo já viu", completou, citando dados registrados desde 1979 por satélites.

A Organização Meteorológica Mundial disse em dezembro que o período de 2000-2009 foi a década mais quente desde o início dos registros, em 1850, e que 2009 deve ser o quinto ano mais quente da história. Oito dos dez anos mais quentes ocorreram desde 2000.

O UK Met Office, departamento de meteorologia do governo britânico, disse que invernos rigorosos como o deste ano - um dos mais frios nas últimas três décadas - podem se tornar cada vez mais raros por causa da mudança climática global.

Cientistas dizem que o aquecimento global não é uniforme, e que os modelos climáticos preveem maiores extremos de frio e calor, secas e inundações.

"O aquecimento global é uma tendência superposta à variabilidade natural, à variabilidade que ainda existe apesar do aquecimento global", disse Kevin Walsh, professor de Meteorologia na Universidade de Melbourne.

"Seria muito mais surpreendente se a temperatura média global continuasse subindo, ano após ano, sem alguns anos de temperaturas ligeiramente mais frias," disse ele em resposta por escrito aos jornalistas.

(Fonte: G1)

Desmatamento da Caatinga e do Cerrado será monitorado a partir de março

A Caatinga e o Cerrado serão monitorados pelos técnicos do Ministério do Meio Ambiente com objetivo de combater o processo de desmatamento que atinge dois dos importantes biomas do país. De acordo com o ministro Carlos Minc, o monitoramento começa a ser executado a partir de março.

Para o ministro, o país não deve apenas se preocupar com o desmatamento da Amazônia. “Até algum tempo atrás, só a Amazônia era monitorada, parecia que só existia a Amazônia, como se não houvesse desmatamento dos outros biomas. O Brasil não é um samba de uma nota só”, disse.

Minc participou nesta quinta-feira (25) da reunião do grupo de trabalho responsável pela elaboração do Macro Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) da Amazônia. Na reunião estiveram presente ta, mbém representantes do estados da Amazônia Legal e do Consórcio ZEE Brasil, composto por 14 instituições públicas.

A proposta do zoneamento está em fase de consulta pública no site do Ministério do Meio Ambiente. Até o dia 6 de março, os técnicos responsáveis pela elaboração do ZEE estarão recebendo sugestões e críticas da sociedade, dos movimentos sociais, das universidades, de pesquisadores e dos setores produtivo e empresarial com a finalidade de aperfeiçoar as estratégias de desenvolvimento sustentável na Amazônia. Minc disse que “o macro zoneamento está numa fase importante, porque as pessoas podem participar”.

O analista ambiental e coordenador do ZEE da Amazônia, Bruno Siqueira, afirmou que a partir do levantamento dos aspectos sociais, ambientais e econômicos feito pelo ZEE, é possível fazer um diagnóstico para propôr uma estratégia de uso e ocupação do território que tenha como objetivo maior a sustentabilidade.

O ministro disse para os representantes dos estados e integrantes do consórcio sobre a importância do zoneamento no cumprimento do Plano de Mudanças Climáticas assumido pelo presidente Lula em Copenhague no fim do ano passado. “Todo mundo olha para a Amazônia e acho que vocês têm uma grande responsabilidade”, afirmou.

(Fonte: Radiobrás)